Resenhas

O Corpo

O corpo grita, agita, chora, ri, sente e se emociona. É uma maneira misteriosa e não verbal de comunicação. Sabia que o corpo fala? É isso mesmo! Não é só por meio de palavras que a gente pode se comunicar. Muitas vezes nosso corpo dá sinais que dizem muito mais que nossa boca. O corpo mostra o que está latente no ser humano, expressa as nossas ansiedades, desejos e conquistas de forma natural mesmo que nossas palavras digam o contrário. Os gestos podem significar mais que você imagina!
O seu corpo é um espelho revelador do seu inconsciente, é a projeção da Sua mente. Ele mostra através de gestos inconscientes, algo que estamos Sentindo, ou mesmo tentando esconder ou disfarçar, e não queremos falar.
São muitos os sinais que o corpo pode dar (sorriso, postura do tórax, abdômen, cabeça, gestos das mãos, dos braços, dos pés, das pernas...) olhar, entonação da voz, dos ruídos e até mesmo da roupa que se está usando, revelando todo momento os seus sentimentos ou mesmo seus pensamentos.
Para que possamos entender o significado do gesto, precisamos fazer uma leitura corporal analisando o contexto da situação, que somente terá sentido quando os gestos apontarem uma congruência da comunicação corporal.

Um gesto isolado não significa nada!
A linguagem corporal quando bem interpretada ajuda-nos a entender melhoro nosso semelhante, e nos permite agir de forma mais inteligente, para um melhor relacionamento familiar, profissional, social. Como também fornecem pistas que revelam quem você é como pensa e vê o mundo, por que
Pensamento, palavra e ação transformam o destino
Compreender a Linguagem dos gestos é construir no interior de cada um mais segurança, autoconfiança e liberdade para escolher sua conduta, pois o homem torna-seres ponsável pelos seus atos e suas conseqüências.


A Modernidade e as Relações Públicas


KUNSCH, Margarida M. K. Relações públicas e modernidade: novos paradigmas na comunicação organizacional. São Paulo: Summus, 1997


O capítulo a ser resenhado foi: Relações públicas e comunicação organizacional: no caminho da modernidade. A autora mostrou como a modernidade influencia no processo comunicacional, como é importante para uma empresa se adequar as mudanças que a globalização impõe.

A leitura dessa obra permite ao leitor, um esclarecimento a respeito da influência da modernidade e como a velocidade das transformações garante ou não, a estabilidade da instituição diante de seus públicos. Mostra a evolução histórica da economia e deixa bem clara sua posição a favor do capitalismo coletivo, pois se acredita que o individualismo não pertence mais ao modelo atual, pois ele promove a responsabilidade social. Abordou como o profissional de Relações Públicas pode ser agente decisivo nesse processo. Pois o profissional deve adotar um posicionamento mais ativo na empresa, agindo como estrategista numa comunicação integrada, transformando vários setores de comunicação num só departamento e bem mais acessível aos públicos da organização, estabelecendo uma comunicação simétrica com via de mão dupla.
Para entender bem esse capítulo há necessidade de um conhecimento prévio a respeito de alguns assuntos, como por exemplo: os modelos de relações públicas criado por Grunig e Hunt, pois esclarece bem o que é a comunicação simétrica com via de mão dupla; também se faz necessário saber o que é comunicação integrada, pois assim saberá a contribuição sendo ela institucional, mercadologia ou corporativa, que proporciona a empresa.
A autora se baseia em vários autores, mas cita, principalmente, Cristovam Buarque, que defende a melhoria da educação e tendo como conseqüência uma sociedade mais ética e ciente de seus direitos e deveres e empresas mais responsáveis com seus públicos. E o R.P. ajudando a promover esse processo.
Este capítulo mostra sim, claramente, o posicionamento da autora, mas como se utiliza muitas citações o leitor fica querendo saber mais qual é a opinião dela sobre todo o assunto. O pensamento coletivista que ela apresentou, tem uma visão futurista e de acordo, completamente, com atividade de relações publicas e do cidadão que cumpre seus deveres. A linguagem utilizada é bastante clara, porém parcial.

Não só o Capítulo 5, mas a obra como todo, é necessária para qualquer estudante de comunicação tomar como referencial teórico pra toda vida profissional, pois é inovador e de fácil compreensão. E para melhor aproveitamento da obra é interessante contextualizar com a situação economia mundial e o política da responsabilidade social adotada pelas empresas.